Eu te adoro, ó Cristo, Deus no santo altar, no teu sacramento vivo a palpitar! Dou-te, sem partilha, vida e coração; pois de amor me inflamo na contemplação. Tato e vista falham, bem como o sabor; só por meu ouvido tem a fé vigor. Creio o que disseste, ó Jesus, meu Deus, Verbo da Verdade, vindo a nós dos céus. Tua divindade não se viu na cruz, nem a humanidade vê-se aqui, Jesus; ambas eu confesso como o bom ladrão, e um lugar espero na eternal mansão. Não me deste a dita como a São Tomé, de tocar as chagas, mas eu tenho fé. Faze que ela cresça com o meu amor, e minha esperança tenha novo ardor. Dos teus sofrimentos é memorial, este pão de vida, pão celestial; dele eu sempre queira mais me alimentar, sentir-lhe a doçura divinal sem par. Bom Pastor piedoso, Cristo meu senhor, lava no teu sangue a mim pecador, pois que uma só gota pode resgatar do pecado o mundo e o purificar. Ora te contemplo, com espesso véu, mas desejo ver-te, bom Jesus, no céu. Face a face um dia, hei de ti gozar, nessa doce Pátria sem fim te amar. Amém
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